Sunday, January 30, 2005

Diálogo entre Ti-Lina e Dona Josefa

- Qualquer dia tenho de ir ali ao doutor Feliciano que tratou da dona Lucinda que disse que o soutôr era muito simpático e que tinha um consultório lá em baixo nos Moredos ao pé da loja da Dona que agora não me lembra à memória o nome dela...
- Aquela senhora que até a filha tinha uma pulseira que fui eu que lha dei por altura do seu baptizado que foi na Pampilhosa num restaurante chamado “O Pipas”?
- Ah, isso já não sei....
- Então não sabe? Aquela que comprava sempre 2 quilos de alface roxa (quem é que compra alface-roxa???) no mercado para o marido que sofria de uma doença estranha que ele apanhou na altura do Ultra-Mar. A Dona Graciete.
- Ah! Aquela que também tinha um filho que Deus tem que andou na escola do Ameal e que acho que a professora que lhe disse que nas avaliações intercalares que ele que era um aluno aplicado mas distraído. Conheço perfeitamente! É minha irmã!
- Ai é sua irmã? Não sabia! Olhe que julgava que ela que era irmã do Zé do Pipo que mora lá para os lados do Sto. António das Batatas Doces.
- Não. A Ti-Lina está a fazer confusão com a Dona Graciete do café Central.
- Sim. Agora me recordo. Não me veio à ideia na altura. È verdade: Essa Dona Graciete não casou agora outra vez com um moço dos Pinhais de Baixo?
- Assim um rapaz já bem forte? Foi, ouvi dizer. Foi o carteiro, o Sr. Guilherme Carvalho que me disse, que ele passa todos os dias na Rua da Eira de mota quando vou buscar os ovos às galinhas e cumprimenta-me.
- Olhe por falar em motas. Ainda ao outro dia quando a Maria do Céu fez anos estavam a fazer uma concentração de motas lá para baixo para Góis. Era uma barulheira de manhã. Faziam tanto barulho que eu tive de dizer ao meu Manel Zé para fechar as janelas que estavam empenadas do sotão porque além de entrar o barulho, entravam aqueles pássaros castanhos que saltam em vez de andarem.
- Pois foi. Foi um verdadeiro inferno. Não se podia com tanta mota. Então eu para atravessar a estrada para ver da minha mãe que estava de cama na altura tinha de ir pedir ajuda ao nosso rapaz que foi agora para a tropa.
- Esses homens estavam vestidos com uns casacos pretos cheios de penduricalhos (desculpem mas eu não percebo esses selos cosidos aos casacos de cabedal de 200 cts).
- Pois! Eu bem me quis parecer que eles que estavam vestidos de pretos. É que a minha vista já não trabalha bem.

1 Comments:

At 2:33 PM, Anonymous Anonymous said...

Eis um bom post onde a gente pode desabafar e em exclusivé fazer comentarios e incrivel estou impresionado eu ate tou de boca aberta é extraordinario.Bom vou m apresentar sou o Estrelita fui eu k fiz o comentario do "kuando kresces -AS 12:00 sexta feira"vêm como tenho boa memoria?agr ja m conhecem n e espantoso agr ja m conhecem, an agr sim a gente ja sabe com kem ta a falar!!!

 

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